No dia 19 de maio tive umas ideias não muito bem estruturadas... Primeiro, eu estava refletindo sobre alguns produtos e a dificuldade de encontrá-los na cidade onde moro, em seguida pensei como seria interessante ter uma loja, na cidade, que suprisse àquilo que eu não encontrava. Depois de polir bastante meus pensamentos, decidi: queria começar a costurar para fazer aquilo que eu quisesse. Estava tudo certo, ideia perfeita, até que comecei a pensar: "Que loucura é essa?", especialmente por dois principais motivos:
- Quem é que costura nos dias de hoje? Além da sua vó lá, que prega o botão da sua roupa quando necessário...
- Eu não sou boa "de primeira" com trabalhos manuais. Demoro muito a aprender essas coisas (a consolação é que, depois da aprendizagem, não tenho muita dificuldade. Exceto se eu não treinar)
Diante disso, fiquei com a ideia na cabeça por muito tempo mesmo, mas juro que não tinha a menor ideia de por onde começar, eu nunca soube nada de costura. A última vez que tentei fazer um trabalho desse tipo foi quando criança, onde minha vó começou a tentar me ensinar a bordar. É, nós desistimos!
Até que fiz aquilo que todo mundo faz hoje em dia quando não sabe nada sobre um assunto, joguei no google "costura pesquisar". Claro, isso me ajudou muito. Encontrei blogs muito bons (Miss Caffeine e A costureirinha foram os meus preferidos) e comecei a amar esse mundo que, apesar de achar belo, ainda era uma realidade muito distante na minha vida.
No final do mês seguinte - junho - comecei a organizar com mais três amigas o chá de bebê da filha de outra amiga nossa. Até que na hora de pensar na decoração, uma de nossas tarefas era costurar toalhinhas para a mesa. Ok... Só duas de nós costuramos. Foi a primeira vez que sentei em frente a uma máquina de costura e saiu alguma coisa! Tá, era muito fácil o trabalho, só cortar e fazer toalhinhas de mesa quadradas, mas foi emocionante. E depois dessa experiência fiquei com mais vontade ainda de começar a fazer o que eu queria.
Em julho, saí duas vezes de casa determinada a comprar minha própria máquina, mas não deu certo. Até que, finalmente, em setembro, cansei de esperar e pedi pela internet. Eu ainda tinha que aprender a costurar, podia ser que eu nem gostasse tanto assim na prática, ao comprar eu iria ficar pobre, mas enfim, era o que eu queria fazer! Alguns poucos dias depois do pedido, minha filhinha - maneira carinhosa que me refiro à minha máquina de costura - chegou. Fiquei tão feliz! Parecia criança quando ganha brinquedo: não parava de explorar a novidade!
Posteriormente contarei como foram minhas experiências com a chegada da máquina de costura.